quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Inicia o ANO DA FÉ


Ano da Fé inicia em Outubro
Foi apresentado oficialmente o Ano da Fé, que decorrerá de 11 de outubro de 2012 a 24 de novembro de 2013, assim como o calendário dos principais eventos que acontecerão em Roma.
A apresentação incluiu a divulgação do logotipo, do hino e de diversos aspectos particulares. A imagem símbolo do evento será o Cristo da catedral de Cefalú, distribuído numa estampa que trará o credo niceno-contantinopolitano, pois "um dos objectivos do Ano da Fé é fazer do credo a oração quotidiana, aprendida de memória, como era costume nos primeiros séculos do cristianismo".
A conferência de imprensa foi conduzida por monsenhor Rino Fisichella, presidente do Pontifício Conselho para a Promoção da Nova Evangelização, que disse que "o último Ano da Fé foi em 1968, com o desejo de recordar o martírio do apóstolo Pedro de acordo com a tradição.
 Não nos esqueçamos de que 1968 traz à mente de todos um momento particular da história. Naquelas circunstâncias, Paulo VI quis encerrar o Ano da Fé com a profissão de fé recordada em nossos dias como o Credo do Povo de Deus".
"Portanto, existem momentos extraordinários para circunstâncias peculiares. Neste caso, são os cinquenta anos do Concílio Vaticano II e os vinte da publicação do Catecismo da Igreja católica. Quisemos fazer um momento de reflexão num contexto de crise generalizada".
"Não escondemos que existe uma crise de fé, mas só quando tomarmos plena consciência da crise é que encontraremos as formas de resolver este momento crítico".
"O Ano da Fé quer oferecer às pessoas que já crêem um apoio para a fé quotidiana, e, para quem ainda está procurando a Deus, um sinal concreto de que Deus está presente e vivo no meio de nós. É a experiência de Jesus Cristo que tem que ser comunicada, também para aqueles que estão buscando a Deus ou, infelizmente, nem sequer se colocam a questão da ausência de Deus. É um modo de indicar que pensar e viver como se Deus não existisse não nos levará muito longe. Achamos que será uma contribuição particular para o actual momento histórico que estamos vivendo".
O logotipo do evento "reapresenta uma barca, imagem da Igreja navegando sobre as águas. O mastro maior é uma cruz que iça velas com símbolos como o trigrama de Cristo (IHS). No fundo das velas está representado o sol, que, associado ao trigrama, nos leva à eucaristia".


FONTE:http://www.oamigodopovo.com/anodafe521.asp

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Mataram mais um irmão!


Por causa do Teu Evangelho
Por causa da nossa nação
Por causa da esperança
Por causa da religião
Mataram mais um irmão...

Da raiz “super” a soberba consiste na supervalorização de pessoas ou grupos, com clara intenção de desprestigiar os outros. É um colocar-se acima de todos e, às vezes acima do bem e do mal. Mais do que ser eleito, é um eleger-se mais, melhor e maior. É o peru com penas de pavão.
Acontece em todos os quadrantes da vida, na família, na escola, na fábrica, na firma, na vizinhança. Há sempre alguém ou algum grupo a se colocar acima dos outros e a pisotear alguém. Pior ainda: o soberbo consegue, num indisfarçável marketing, mostrar-se a única solução, lançando as suspeitas e culpas sobre quem porventura dele discorde. Ditadores assim falam e assim agem. E matam quem ouse redimensioná-los para aquém do que eles mesmos se mediram.
O soberbo apossa-se do que era do outro e, quando pode, apaga e deleta o passado que descaradamente copiou. Faz de tudo para ser elogiado e de tudo para não elogiar. Raramente um soberbo escapa do baixo calão. Mais cedo ou mais tarde mostrará o quanto se adora. Não resiste à tentação de erguer seu próprio trono, seu monumento, sua imagem, seu pódio, seu altar e suas regras. Se ele faz, é certo, se o outro faz é errado. E se alguém dos seus erra é logo perdoado, mas ai do adversário que errar! O soberbo é capaz de transformar em diabo um anjo que se lhe oponha e em anjo o demônio que lhe traga vantagens.
Olhe os partidos políticos, olhe os governantes que conhece, olhe os pregadores de religião, observe como falam em estádios, praças, rádio, televisão, anote suas frases, vejam quem os aplaude e lhes faz claque, preste atenção na sua certeza de vitória, observe como diminuem o adversário e como se mostram totalmente incapazes de admitir o que era bom e é bom nos outros e conclua você mesmo.
Quando alguém discursa ou prega de tribuna ou de púlpito que antes dele nada prestava e depois dele tudo ficou melhor; quando o que ele copia dos outros e modifica, agora é bom e o que ele rejeita é porque tinha que ser jogado no lixo, fique certo de que encontrou um coração soberbo.
Há pessoas soberbas, grupos soberbos, igrejas soberbas, movimentos soberbos. Tudo neles extrapola a seu favor. Sobre eles, diz a Bíblia que é bem aventurado quem não lhes faz reverência (Sl 40, 4), quem os enfrenta e a eles não se dobra nem lhes canta elogios (Mal 3, 15). E prossegue dizendo que o braço de Deus vai dissolver suas pretensões. Um dia cairão do seu falso pedestal (Lc 1, 51-52). Paulo alerta que eles sempre existirão ao lado dos traidores, dos resmungões, dos criadores de maldade e dos maus filhos (Rm 1, 30). Sempre haverá os adoradores de si mesmos, presunçosos, ingratos e incapazes de aceitar alguém que lhes seja superior. (2 Tm 3, 2) Igual talvez, maior e melhor, nunca! Você já ouviu este discurso de políticos e religiosos...
Tiago diz que Deus os rejeita e que sua predileção vai para os humildes. (Tg 4, 6) Provérbios 11, 12 diz que a sabedoria está com os humildes e que o soberbo não resiste a comparar-se aos outros e mostrar-se acima de todos. Mateus diz que Jesus propõe humildade como condição de paz interior e serenidade. (Mt 11, 29).
Triste do povo que cai nas mãos desse tipo de liderança seja ela política ou religiosa! Estará sempre mais perto da ditadura do que da liberdade.
 
Pe. Zezinho, scj